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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quando a gente pensa que não falta mais nada ... lá vem!

Depois de ter acompanhado a seção ordinária nesta ultima quinta feira, passei a acreditar que alguns vereadores apodienses não sabem “ao certo” qual a sua função. Para esclarecer um pouco, iremos recordar algumas atribuições do vereador no poder legislativo. Este profissional tem duas funções primordiais: fiscalizar as ações da Prefeitura e legislar. A fiscalização deve ser permanente, acompanhando e denunciando irregularidades da administração municipal ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. Para isso o vereador deve investigar! Partindo desse esclarecimento podemos fazer um breve “comentário” sobre a rejeição do requerimento de autoria do vereador Jenivan Varela, para a prestação de contas em planilha, da Maternidade Claudina Pinto sobre suas despesas. Esse requerimento era mais do que normal e necessário, visto que, os vereadores tinham acabado de liberarem 780.000 para a Instituição. Não passava de dever dos vereadores cobrarem a prestação de contas sobre as verbas públicas. Até aqui tudo bem... Mas para a surpresa da população, quatro vereadores negaram o requerimento. Deu para entender? O pior é que um deles ainda argumentou – segundo ele, nenhuma denúncia de irregularidade foi feita a ele, subentendendo que está tudo transparente. Será que esse vereador sabe que ele está ali para fiscalizar? Que é dever dele pedir prestação de contas? O povo espera por mais ação e menos omissão !

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CHEGA DE REGRESSÃO!

Foi veiculado no dia 15 de janeiro no Jornal deFato que a Secretaria Estadual de Saúde (SESAP) irá começar a trabalhar municipalizando 14 dos 23 hospitais regionais do Rio Grande do Norte. Os hospitais regionais de pequeno porte que “deveriam” dá assistência aos atendimentos de Alta complexidade, como o Hospital Regional Hélio Morais Marinho (de Apodi), o hospital de Caraúbas e Caicó, serão municipalizados, devendo atender nos níveis de média e baixa complexidade. Isto se dará através de uma parceria entre as respectivas prefeituras e o Governo do Estado. Bem, esta notícia é bastante preocupante visto que, de fato a mudança de classificação da assistência no hospital de Apodi já era observada ao longo desses últimos 10 anos. O hospital regional de Apodi já teve: banco de sangue, consultório odontológico, sala de raio-x, sala cirúrgica, sala de parto, atendimento ginecológico, entre outros. A necessidade de camas e macas fez o hospital se submeter a doações sucateadas dos hospitais de Natal. Sabemos que a demanda para o hospital de Apodi é muito grande (atende cerca de 300 pessoas por dia no ambulatório) e que ao invés de perdermos deveríamos aumentar as especialidades e o nível de atendimento. Hoje, a realidade consiste na dificuldade de atendimento devido à falta de equipamentos e de profissionais. Até há pouco tempo atrás era inviável o encaminhamento dos pacientes para outras cidades por falta de ambulância. Apodi tem quase 40 mil habitantes e dá (ou deveria dá) assistência ao atendimento na saúde de outras cidades como Itaú, Severiano Melo, Felipe Guerra e outras. A partir daí podemos entender que a responsabilidade que o Hospital Regional de Apodi tem é muito grande, mas pouco reconhecida. Esperávamos com a troca de governo, uma progressão e não uma regressão. Esperávamos que os hospitais do estado fossem reparados, ampliados e sofisticados. Diminuir o nível de complexidade deste importante hospital é regredir duas vezes, uma vez por municipalizá-lo (sabendo que a assistência municipal a saúde em Apodi não anda nada bem) e outra vez por não reconhecer a importância desse hospital para todas essas cidades. Há muito tempo o Governo do Estado vem fazendo vistas grossas em relação ao estado de “calamidade” na saúde. A municipalização desses hospitais poderá ser o primeiro passo para uma administração desastrosa da nossa governadora Rosalba no âmbito da saúde.