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domingo, 31 de julho de 2011

[leia] Evangelista: "O PR terá candidato em 2012, tanto pode ser Pinheiro, como pode ser eu"

Ontem, o Presidente da Câmara de Vereadores, Evangelista Menezes Filho, concedeu entrevista ao radialista Fábio Soares e agradeceu a demonstração de carinho e as homenagens feitas à seu pai, falecido há poucos dias.

Sobre política... disse que as possibilidades de união entre seu grupo e o da prefeita são remotas. E que, segundo conversa entre Flaviano e Dr. Pinheiro, foi dito por Flaviano que se Pinheiro reunisse maiores condições de vencer o pleito em 2012, os dois estariam juntos na disputa.

Evangelista não falou... mas também não foi perguntado... sobre o inverso, onde caso Flaviano reunisse maiores condições de vitória se o seu grupo o apoiaria. Contudo, declarou que não acredita em 'terceira via', e acha que apenas 2 lados disputarão a prefeitura em 2012.

Seria então a volta da velha disputa entre: Verde versus Vermelho. Entre Bicudo versus Bacurau.

O radialista Fábio Soares fez questão de enfatizar que em Apodi não há espaços para outras cores: "Não existe essa história de amarelo. Em Apodi só tem espaço para verde e vermelho."

E Evangelista completou: "O vermelho hoje em Apodi é liderado por Pinheiro. Eu sempre fui verde, mas o povo sabe que a única chance do vermelho de Apodi vencer é com Pinheiro."

Sobre a posição do PR nas próximas eleições, Evangelista disse que já conversou com João Maia que determinou que fosse feito uma pesquisa para avaliar a conjuntura política apodiense, e que tanto Dr. Pinheiro como ele próprio poderá sair candidato a prefeito nas próximas eleições.

"O candidato nato do nosso partido é Dr. Pinheiro, detentor de 3 mandatos e que o povo de Apodi sabe do que ele é capaz, mas se o povo quiser que seja eu, se for isso o que aparecer nas pesquisas, então entrarei na disputa. Sou um homem de equipe. Não defino nada sozinho, nem admito que haja definições sem minha participação." - finalizou o vereador Evangelista Filho.


fonte APODIBAIXODOPANO


Nossa resposta:

Não acredito nessa interpretação que algumas pessoas insistem em fazer da atual situação política de Apodi: "que ou vc é bacural ou bicudo".
Para mim, isso é característico de uma situação em que buscam "enfiar", de goela a d'entro, candidatos tradicionais e históricos(devido o número de mandatos ou candidaturas) aos apodienses. Uma coisa curiosa é que não lembro de outro momento na história de apodi em que algumas pessoas tivessem tanta disposição para fazer afirmações do tipo: "ou vc é bacural ou bicudo", "ou vc vota nesse candidato ou naquele". Na minha opinião, esta preocupação reflete o desconforto de uma minoria que se encontra temerosa de uma futura mudança. De alguma forma, a atual situação política de Apodi converge com os interesses dessa minoria. Algumas pessoas tem medo de mudanças, eu tenho medo que as coisas nunca mudem. E como posso votar em quem quiser, e se eu quiser, como é que me obrigam a ser bacural ou bicudo?!

Gildevan Holanda

sábado, 16 de julho de 2011

E os deputados do RN ficaram de fora na lista dos mais assíduos

Optei por usar um eufemismo no título, visto que em alguns momentos temos que "suavizar". Mas o título poderia ser "O quarto deputado que mais faltou nas sessões da Câmara Federal é potiguar" O fato é animador? Dos 513 deputados federais que exercem atualmente o mandato na Câmara dos Deputados, apenas 35 compareceram a 100% das sessões deliberativas no primeiro semestre, de acordo com levantamento feito pelo G1 com base em dados de presença em plenário.Os dados, obtidos pelo site da Câmara, consideram as sessões de fevereiro, início da legislatura, até 7 de julho, sexta-feira da semana passada. Entre os deputados com 100% de presença estão Tiririca (PR-SP) e Romário (PSB-RJ). Uma prova de que o voto de confiança do brasileiro no momento está "valendo a pena".
Infelizmente não tivemos o orgulho de ver um dos nossos representantes potiguares na lista dos mais assíduos, em contrapartida, tivemos a desonra de ver o dep Henrique Alves na quarta posição, entre os deputados que compareceram em menos de 50% das sessões. Perplexo com isso? ... eu não! Já faz um bom tempo que não temos boas notícias dos nossos representantes. Cabe ao povo refletir sobre isso!
Gil. vaneide Holanda

sexta-feira, 8 de julho de 2011

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

A história do Pequeno Principe ...

A sábia raposa ensina o pequeno príncipe a compartilhar. E explica-lhe que, apesar de existirem milhares de flores parecidas, a dele é única, e foi o tempo que ele dedicou a ela que a fez tão importante.

Cativar quer dizer conquistar e requer responsabilidade. Responsabilidade por um amor, por um amigo, pelo talento que possuímos e pelo que conquistamos em nossa carreira profissional e pessoal.

Seja responsável pelas suas conquistas. Valorize-se. Cuide do que você cativou.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Professor Tradicional X Professor Inovador

Na educação, de uma forma geral, ocorre uma prática (principalmente entre os alunos) de categorizar seus professores de acordo com os métodos utilizados ou o comportamento docente em sala de aula. Utilizamos um conjunto de características como ponto de partida para criarmos dois grupos de educadores: os tradicionais e os inovadores. Os primeiros acabam sendo representados como retrógrados, e suas características são apresentadas como comportamento negativo e mais comumente hostilizadas pelos alunos. Diferentemente do dito “professor inovador”, que dispõe de uma maior aceitação entre estes. Em meio a isso tudo, há algo muito importante a ser compreendido. De que forma foi construída tais representações? O que vem a ser tradicional? E o que é um comportamento conservador? Durante a ditadura militar, o ensino (da história, por exemplo) foi caracterizado pela construção do sentimento nacionalista. Nesse período também foi bastante presente a busca, empreendida por parte do Estado, de um professor caracterizado por sua forte autoridade, ao mesmo tempo conivente e submisso aos objetivos do Estado. Já na década de 80, período de transformações sociais (lenta redemocratização, crise econômica) o paradigma de educação se transforma. Assim, a partir de 80, o professor passa a ser melhor avaliado de acordo com sua capacidade de se opor ao perfil de educador tão almejado pelos generais presidentes. As mais simples práticas, comumente presentes em sala de aula durante a repressão (até mesmo o uso da oralidade pelo professor) passaram a ser associadas a um ensino tradicional. Como sabemos, o ensino é uma prática possibilitada pelas relações humanas. E as pesquisas e produções em educação, hoje, buscam nos ensinar a complexidade presente em tais relações ocorridas em sala de aula. Trata-se de um conjunto de fenômenos e comportamentos que são objeto de estudo de muitas pesquisas científicas e que provam a complexidade dos elementos presentes em sala de aula. Tais complexidades não são levadas em conta quando etiquetamos nossos professores em “tradicionais” ou “inovadores”. Determinados métodos “tradicionais” são necessários e presentes ainda hoje: a exposição do conteúdo oralmente; uso do pincel e quadro. E a rejeição a tais métodos também não fará do professor um inovador, que pode cair em armadilha ao tornar outros métodos cotidianos. Antes de tradicionais ou inovadores, prefiro referir-me a bons e maus profissionais. E estes se diferenciam não pelos recursos didáticos utilizados, mas pela capacidade de problematizar as disciplinas e gerar aprendizagem. Gildevan Holanda

A HISTÓRIA ENSINADA ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DOS COLÉGIOS MILITARES .

Em 13 de junho de 2010, a jornalista Ana Pinho trouxe à tona, em reportagem da Folha de São Paulo, mais um problema envolvendo política, memória e ensino de História: o livro didático adotado pelos Colégios Militares traz uma versão antidemocrática sobre a ditadura militar brasileira. O material, que orienta o ensino de história de filhos de militares do exército e outros alunos admitidos por concurso, é produzido pela Bibliex - Biblioteca do Exército - e vendido aos estudantes. Trata-se da obra "História do Brasil: Império e República", de Aldo Fernandes, Maurício Soares e Neide Annarumma, que integra a Coleção Marechal Trompowsky. A primeira edição é de 2001 e a que temos em mãos é a quarta, revisada, de 2005. Na obra, afirma-se que o 31 de Março de 1964 foi uma revolução democrática, reagindo às orquestrações do Partido Comunista, e também para moralizar a administração pública, e, portanto, não se configuraria como um golpe contra um governo - democraticamente eleito. O fechamento do regime é explicado como intransigência da oposição emedebista. As torturas e assassinatos cometidos por setores das Forças Armadas no período não são mencionados.
A matéria suscitou posições contrárias ao uso da obra, publicadas no próprio jornal, tanto de leitores, quanto de articulistas da Folha de São Paulo, como Hélio Schartzman e Melchiades Filho. O assunto foi debatido na lista de discussão do Grupo de Trabalho de Ensino de História da ANPUH. Em 05 de Agosto de 2010, a Associação Nacional de História (ANPUH) enviou carta ao Ministério da Educação, Ministério da Defesa e Casa Civil da Presidência da República, manifestando preocupação diante do fato de que o ensino de história nos Colégios Militares legitíma o golpe de 1964, com evidente desconsideração das mais básicas evidências factuais e da historiografia que se constituem sobre o período. A carta apelou também para o significado profundo do ensino e da aprendizagem nos moldes apresentados pelo material didático dos Colégios Militares:
"O ensino da História é partícipe direto da produção de subjetividades, da formação de consciências, de formas de ver e interpretar o mundo, ele participa diretamente da formação ética e política do sujeito e do cidadão, por isso é de suma importância a avaliação de que versões do passado estão sendo ensinadas. Que subjetividades, que tipo de consciência, que visões de mundo podem estar sendo formadas por uma versão da história que justifica e legitima um golpe contra as instituições ainda em nome de uma pretensa defesa da democracia e da civilização ocidental e cristã, que cidadãos estão sendo formados por uma literatura que justifica, legitima e esconde o arbítrio, a tortura e a violência. Estes livros são no mínimo um duvidoso exemplo de comportamento ético."
FONTE: informe ANPUH
Por: Gildevan Holanda.