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“Seu Doutor uma esmola para o homem que é são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”... ( Luis Gonzaga – Zé Dantas
)
A política assistencialista, parte do interesse em tirar
proveito da miséria alheia e assim abusar da honestidade do povo e pousar-se
como herói dos miseráveis. Surge diante de uma condição precária, de fome ou
doença, lhe oferece um alívio momentâneo, a solução para o problema e desespero
deplorável em que se encontra o cidadão.
Se alguém está com fome, por exemplo, e aparece alguém ofertando um prato de
comida, o faminto terá por este uma enorme gratidão. Da mesma forma e mais
comum ainda, acontece com enfermos, em sua saúde frágil. Políticos atuam atrás
de uma suposta boa ação para camuflar seus interesses e tirar proveito próprio.Concomitante a isso, ainda encontra-se isento
de críticas pois é defendido por muitos como um político diferencial, que rouba
mas faz.
É, portanto na ausência de dignidade social que se fazem
esses políticos.
Qualquer semelhança com a "politicagem" de Apodi e Pau dos Ferros, não é mera coincidêcia.
Assisti uma interessante
entrevista com o sociólogo Zygm Zygmunt Bauman, na TV Cultura, sobre as
relações sociais e as sociabilizações. O foco da entrevista foi tentar compreender
porque as relações estão cada vez mais flexíveis e superficiais. Zygmunt acredita que as
pessoas estão dando importância demais aos relacionamentos em “rede” (pela
internet e celular) que podem ser desmanchados a qualquer momento, com muita
facilidade visto que não há o contato direto entre as pessoas, falta à certeza
da sinceridade. E isso não ocorre apenas nas
relações amorosas, mas também de maneira geral, nos vínculos de amizade. Dessa
forma acabamos esquecendo de viver mais intensamente aquilo que está ao nosso
alcance.
Proposição do Blog
Não
é de hoje realmente, que a definição romântica de amor foi rebaixada. Hoje é
muito fácil dizer “eu te amo”, pois a palavra não pesa mais com tanta
responsabilidade. As pessoas não conseguem mais discernir o que é amor e
paixão.
Como
diz o sociólogo, “Amar é querer “gerar e procriar”, e assim o amante “busca e se
ocupa em encontrar a coisa bela na qual possa gerar”… não é ansiando por coisas
prontas, completas e concluídas que o amor encontra o seu significado, mas no
estímulo a participar da gênese dessas coisas. O amor é afim à transcendência…”
Pelo
que pude compreender e concordar, as relações estão em declínio principalmente
devido à superficialidade, fragilidade e insegurança das pessoas. É fácil manter um relacionamento através de uma tela de computador e mais fácil ainda é terminá-lo. Talvez seja por isso que as pessoas têm se relacionado tanto dessa forma, não querem compromisso, ou até mesmo, preferem iludir-se.
Essas são as
palavras mágicas para o sucesso. Não existe organismo saudável que não seja criativo,
que não saiba renovar/inventar. Nós temos duas alternativas, ou sucumbimos
diante dos desafios e do passado que a vida nos impele – Tal como retrata Eça
de Queiroz: “Que somos nós? Formas sem
força que uma Força impele.” (Contos, p. 115), ou EVOLUÍMOS.
Renovar as ideias
é romper com o passado.
O apóstolo Paulo pregava a renovação da mente, ou seja,
a quebra de paradigmas, de preconceitos formados, as ideologias que são
resultados de uma vida para que se experimente algo novo. De fato, o que é novo sempre nos assusta, mas também nos
alimenta.
O primeiro
passo é reconhecer o que temos que deixar para trás ou o que necessita de
inovação e abrirmos espaço para isso.
Para inovar precisamos ser criativos.
Um ótimo
exemplo de criatividade está nesse vídeo. Todos conhecem a música "Welcome to the Jungle" de Guns N' Roses, mas ninguém imaginou em apresentá-la assim:
Renuncie os
velhos costumes, e abra espaço para o novo, isso é renovar a mente, as idéias,
os projetos!
Ela começou a crescer, parecia vir do nada. Ficou horas se arrumando e ajeitando suas pétalas... E é linda! Mas também orgulhosa, caprichosa e contraditória.O pequeno príncipe apaixona-se e vive para atender aos seus caprichos. Embora pareça contraditória, entre caprichos e sabedoria, a rosa é extremamente feminina e sedutora. Por isso, cativa o coração do principezinho.
Le Petit Prince
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"Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma flor do nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia omais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer mais nada" (Vladimir Maiakóvski)