Os discursos em prol da fé vem conquistando cada vez mais espaço na política brasileira, o que contradiz as premissas do estado laico, aquele que estabelece a neutralidade da nação na questão religiosa.
Foi assim que a então candidata a presidência da república Marina Silva conseguiu ganhar destaque dentro da classe de fiés, em seuss discursos sempre aclamava entusiasticamente a fé do povo por meio de palavras bíblicas, mas que colocam em oposição ativistas e religiosos no centro dos debates como é o caso do aborto e da união civil entre homossexuais, com isso conquistou muitos votos de protestantes, os quais acreditam que "políticos que provenham de Deus" trarão mais prosperidade a política.
O fato é que defendendo uma bandeira religiosa, Garotinho é outro exemplo nítido, este conseguiu prosperar muito bem a sua conta bancária ( foi acusado de enriquecimento ilícito).
Há muito tempo os evangélicos/ religiosos se comportam como um partido político e têm propósitos estratégicos de ganhar governos, prefeituras, bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
Não se pode negar que há um risco grande de se ter um governo de intolerância, discriminatório em relação a quem não pertence à igreja.
Como ficaria as discursões sobre questões do direito reprodutivo da mulher, do aborto, dos métodos anticoncepcionais e da união civil entre os gays?
Há uma clara intensão em conquistar espaço político através da "inocência e fragilidade religiosa". Em Natal e nas cidades do interior é bem mais evidente. Infelizmente o nosso País não é um país de uma população esclarecida. É de uma população ainda muito conservadora e muito suceptível a acreditar nos apelos das igrejas.
Religiosidade não condiz necessariamente com compentência política!
Fique de olho nisso ÔÔ
Gil. vaneide Holanda
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