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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"Não se mistura política e religião" será?

Já não estranhamos quando pastores, fiés, padres e outros religiosos resolvem seguir uma carreira política. Já tornou-se um fato tão corriqueiro que ninguém fala nada. Podemos observar que em Natal ( assim como nas cidades do interior) todos os anos surgem essas personalidades religiosas tentando espaço na Câmara, no Senado ...

Acontece que essa é uma estratégia  política que vem colhendo seus frutos há um bom tempo. Defender ideais religiosos toca na sensibilidade de muita gente. Foi assim que Garotinho ( no Rio de Janeiro), bispo Marinho ( na Bahia), pastor Jácome (em Natal) e muitos outros que não caberiam citar tantos. 
Os discursos em prol da fé vem conquistando cada vez mais espaço na política brasileira, o que contradiz as premissas do estado laico, aquele que estabelece a neutralidade da nação na questão religiosa.
Foi assim que a então candidata a presidência da república Marina Silva conseguiu ganhar destaque dentro da classe de fiés, em seuss discursos sempre aclamava entusiasticamente a fé do povo por meio de palavras bíblicas, mas que colocam em oposição ativistas e religiosos  no centro dos debates como é o caso do aborto e da união civil entre homossexuais,  com isso conquistou muitos votos de protestantes, os quais acreditam que "políticos que provenham de Deus" trarão mais prosperidade a política.
O fato é que defendendo uma bandeira religiosa, Garotinho é outro exemplo  nítido, este conseguiu prosperar muito bem a sua conta bancária ( foi acusado de enriquecimento ilícito).
Há muito tempo os evangélicos/ religiosos se comportam como um partido político e têm propósitos estratégicos de ganhar governos, prefeituras, bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
Não se pode negar que há um risco grande de se ter um governo de intolerância, discriminatório em relação a quem não pertence à igreja. 
Como ficaria as discursões sobre questões do direito reprodutivo da mulher, do aborto, dos métodos anticoncepcionais e da união civil entre os gays?

Longe do que muitos pensam ser religioso não condiz com competência política. Imaginou se o bispo Macedo fosse político? Acredita mesmo que os interesses deste condizem com os interesses do povo ou interesses de Deus?


Há uma clara intensão em conquistar espaço político através da "inocência e fragilidade religiosa". Em Natal e nas cidades do interior é bem mais evidente.  Infelizmente o nosso País não é um país de uma população esclarecida. É de uma população ainda muito conservadora e muito suceptível a acreditar nos apelos das igrejas.

Religiosidade não condiz necessariamente com compentência política!

Fique de olho nisso ÔÔ

Gil. vaneide Holanda

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